Resenha do meu livro no Valor

Hoje vou me permitir reproduzir trechos da crítica sobre o meu livro publicada pelo Valor Econômico e feita pela jornalista Célia de Gouvêa Franco sobre o meu livro.

Segundo ela, trata-se de um “livro despretensioso” e que, apesar de “primeira vista, bastante semelhante a outros tantos manuais de iniciação no mundo fascinante e perigoso das aplicações financeiras, ‘O que As Mulheres Querem Saber sobre Finanças Pessoais’, do economista Humberto Veiga, representa um avanço.”

A jornalista ressalta que “a preocupação em ser didático também transparece nas explicações sobre detalhes vitais para o investidor como as taxas de administração cobradas pelos bancos e corretoras.” Destaca também que “são dados exemplos que facilitam as comparações entre as opções de investimento.”

Para Célia, “a maior crítica que se poderia fazer é de que esta é uma obra para ser lida por qualquer pessoa, homem ou mulher.” Ela justifica que o texto, “com raras exceções, procura dirimir as dúvidas dos investidores de forma geral, sem realmente focar necessidades específicas das mulheres”. Para ela “é discutível se os interesses e as preocupações das mulheres são muitos diferentes, em se tratando de investimentos pessoais.”

Conforme ela descreve, “a forma de apresentação foi, sim, elaborada para atrair mulheres, com títulos de capítulos como ‘A Escolha de Sapatos’ ou ‘Na Minha Casa ou na Sua’ (sobre financiamentos imobiliários).”

Achando que a questão do descontrole nos gastos é uma percepção masculina do comportamento das mulheres, ela diz que em “Um capítulo, batizado de ‘À Beira de um Ataque de Nervos’, trata de questões que os homens consideram que as mulheres não conseguem resolver, como o controle dos gastos na hora das compras”.
Ela finaliza a resenha ainda com este comentário sobre os gastos: “As sugestões de Humberto Veiga valem, claro, para mulheres. Mas também podem ser valiosas para muitos homens, inadimplentes.”

Título da resenha: “Manual explica o bê-á-bá do mercado financeiro”, publicada no jornal VALOR ECONÔMICO em 31/01/2008